sábado, 14 de novembro de 2009

Uma Questão de Segurança no Acre

Veja no Blog do Altino Machado o artigo "Uma Questão de Segurança no Acre" escrito por nossa amiga e Policial Civil Ana Caida Dourado Verde. Ela nos fala um pouco da realidade de nossa Segurança Pública e também comenta sobre nossa proposta de Nível Superior para o ingresso na carreira de policial civil.
Vale apena conferir e comentar!
É só clicar no link abaixo:
http://altino.blogspot.com/

2 comentários:

  1. Tudo bem companheiro? Sou agepen de CZS e gostaria de ver a possibilidade de eu poder colocar o link do blog de vcs no nosso e vice-versa! Pode ser? qualquer coisa deixa um recado la mural de recados! ou no email marcosbd01@yahoo.com.br ... o endereço do blog é http://agepensczs.blogspot.com/ ... fico esperando sua resposta! Marcos

    ResponderExcluir
  2. A maioria dos cidadãos vítima de crimes, pela ignorância da lei, julga que o trabalho da polícia é somente “prender”. E se isso não é feito, dizem, por exemplo: “essa polícia não serve pra nada”. Essa é a opinião da sociedade a respeito da polícia em geral, e só quem pode mudá-la é a própria polícia.
    Dessa forma, há de se fazer o seguinte questionamento: o que falta, hoje, para melhorar a investigação, ou seja, a polícia?
    Sabe-se que dois fatores são fundamentais: Material e Humano. O primeiro fatos são equipamentos adequados, armas boas, viaturas modernas, coletes individuais de proteção, computadores e programas que auxiliem na prevenção e na repressão do crime, legislação que acompanhe a realidade do crime organizado, unidades policiais (delegacias) construídas adequadamente para sua finalidade (não casas populares cedidas que nem precariamente atendem às necessidades da atividade policial) etc. O segundo fator é o policial, o qual precisa estar preparado, haver recebido conhecimentos teóricos e práticos que o habilitem a exercer suas funções. Precisa estar motivado, pois se trata de uma função árdua, complexa e demorada. A formação e treinamentos periódicos para os policiais (e não somente para alguns) os tornam mais confiantes e eficientes – o que, infelizmente, não acontece por parte de nossa instituição. Não adianta o policial ter uma arma na cintura, viatura nova, computador de última geração, delegacia perfeita e não ter sido bem formado, não receber treinamentos com freqüência para se atualizar, não estar motivado para o trabalho, não estar com sua família em perfeita ordem e ser mal remunerado. Ele não irá render e a atividade policial não frutificará.
    Portanto, enquanto não houver maciço investimento no policial, valorizando-o, instruindo-o, preparando-o, não haverá melhora na atividade policial, pois é ele quem a realiza. Não há, também, como querer uma adequação com as relações humanas que estão ligadas aos Direitos Humanos sem um policial preparado, sabedor de seus deveres, atento à legislação e capaz externa e internamente de se relacionar com seu próximo.
    A sociedade destinatária final da atividade policial deve se conscientizar dessa necessidade de melhora do homem-policial e exigir dos governantes propostas e programas concretos e eficazes para que os direitos de todos sejam respeitados.

    ResponderExcluir